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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Como Aprendemos Hoje?

A discussão sobre "como aprendemos hoje?" traz muitas possibilidades de nos situarmos diante dos conhecimentos e das TICs na Educação. O fórun está demonstrando bem isto!
Aqui no Brasil, a questão da produção de conhecimentos e as ações pedagógicas despendidas para este fim, tem sofrido intervenções constantes do MEC e de outros órgão de gestão e gerenciamento da educação. Mas ainda temos muito a percorrer nesta jornada.
Nossas escolas, em muitos casos, entendem que a única forma de produzirmos aprendizados significativos seria através da Tendência Liberal Tradicional. A sociedade se transformou, as TICs estão invadindo o cotidiano das pessoas, a comunicação é o grande aparato discursivo dos indivíduos, o conhecimento vem se transformada de forma avassaladora na Sociedade de Informação, entre outros.
Mas e a escola brasileira? Como tem se valido da Sociedade de Informação para produzir conhecimentos? Esta, entupida com seus professores petrificados e gestores tacanhos e inaptos, insiste em se manter moderna (tradicional), se valendo de métodos e posicionamentos ultrapassados para a geração de conhecimentos.
Ora, os jovens da atualidade necessitam de novas possibilidades pedagógicas que o façam ter prazer em ir à escola. Pois uma escola que não atrai pessoas é uma instituição fadada ao fracasso.
Todavia, não é por falta de recursos tecnológicos que a escola brasileira tem sofrido este problema metodológico e cognitivo.
Apesar de ainda termos muitas escolas sucateadas Brasil afora, temos  uma grande quantidade de escolas novas, com espaços pedagógicos adequados e com laboratórios de informática de última geração, mas que tendem a se tornarem sucatas pelo mau uso ou, até mesmo, pelo não uso dos equipamentos tecnológicos. Os centros de informáticas da escola são muitas vezes trancados à sete chaves para que não se utilizem ou quebrem os equipamentos. É um contra-senso!
Portanto, há um longo caminho a ser percorrido na capacitação de professores e gestores e, substancialmente, na capacitação destes profissionais para a utilização dos AVAs no processo de ensino e aprendizagem na educação.
A informática educacional e os AVAs são discussões recentes e que ainda sofrem bastante preconceito acadêmico, administrativo e, fundamentalmente, de uma classe docente avessa às transformações da contemporaneidade.
Mas não podemos esmorecer. Temos que ampliar esta discussão para que possamos implementar, em nossas escolas, aprendizagens por projetos que dinamizem os AVAs, as TICs e que possibilite uma criação/invenção de novos conhecimentos que levem em conta os conhecimentos acumulados associados aos conhecimentos cotidianos. Ademais, temos que criar métodos de ensino que satisfaçam aos educandos para que estes se sintam parte integrante da escola e a entendam como um espaço de superação de limites e de criação de conhecimentos.
Neste contexto a questão, "Como podemos conhecer?", é pertinente e fundamental para que possamos argumentar acerca do sentido de formação da atualidade e, para além disto, reinventar um novo sentido de formação e uma nova práxis pedagógica para a ressignificação da educação que, na atualidade, tem fortes aliados com os AVAs, as TICs e a informática educacional.
Ora, afinal vivemos em um tempo em que a aprendizagem ocorre por narrativas e não mais, tão somente, através das metanarrativas, como nos apontou Lyotard. Por que então nos mantermos presos a modelos pedagógicos que não levam em conta as únicas possibilidades estritamente humanas: a de pensar, criticar, duvidar, refletir, comunicar e de conhecer o conhecimento (conhecimento do conhecimento)?
Esta é a nova perspectiva que temos para o futuro da educação com os AVAs, as TICs e a informática educacional que podem contribuir sobremaneira para este novo paradigma formativo da humanidade.
Octavio Silvério de Souza Vieira Neto
Verão de 2011
Veja este vídeo e entenda mais sobre o assunto:


Saber e Sabor - MEC 


Saber e Sabor por brazmauricio no Videolog.tv.