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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Por que não Plagiar?

Este breve artigo/carta foi criado para orientar os educandos da disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), do curso de Pedagogia a Distância, da Faculdade de Educação (FACED), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), disciplina em que sou tutor a distância, no 2º semestre de 2011. O objetivo deste artigo é promover aos educandos noções básicas da questão do plágio e de como não incorrer nesta contravenção penal no momento de suas produções/criações autorais. 


Prezadas(os) Educandas(os),
Desde o início de nossas atividades alertamos vocês para um problema grave na produção de textos acadêmicos: O PLÁGIO.
Contudo, em nossa última reunião (professores e tutores) constatamos que muitos dos trabalhos produzidos em nossas disciplinas estão incorrendo na questão do plágio.
O plágio acontece com facilidade e recorrência quando nos vemos em um beco sem saída diante da necessidade de criarmos/produzirmos algum tipo de trabalho, seja ele literário, científico, artístico, publicitário ou de qualquer outro gênero da criação humana, recorrendo, ao que chamamos, dos recursos "Control-C/Control-V" (cola e copia) da Web/Internet, sem que seja apresentado os créditos de quem produziu o material copiado e colado. 
Para que tenham uma ideia desta dimensão da pesquisa na Web/Internet, se fizermos uma busca simples no Google (ou outro motor de busca qualquer) sobre a palavra plágio encontraremos 939.000 (novecentos e trinta e nove mil) resultados e o primeiro deles é a definição do que seja plágio, na Wikipédia (enciclopédia colaborativa virtual que usa o recurso colaborativo chamado wiki). Façam este exercício de pesquisar o que é plágio no Google para que vejam os resultados e lembrem-se de não deixar de usarem os filtros ao lado direito dos resultados (tudo, imagens, mapas, vídeos, notícias, mais). Vejam estes dois sites que lhes ajudarão a refinar a pesquisa no motor de busca do Google: http://www.celsojunior.net/blog/2010/09/25/dicas-para-otimizar-sua-pesquisa-no-google-filtro-de-busca/ e http://www.dinoblog.com.br/2010/01/18/aprenda-como-os-usar-filtros-para-refinar-as-buscas-no-google-yahoo-e-bingtutorial/
A pesquisa na Web 2.0 está aí para que possamos facilitar a nossa vida acadêmica. Mas cuidado com o modo como vocês vão utilizar os recursos da Web/Internet. Pois, usando-os incorretamente, poderão causar consequências desastrosos para sua vida acadêmica e pessoal. Vejam o filme Um Conto sobre Plágio (adaptação da literatura "Um conto de Natal" (1843) de Charles Dickens) que encontramos no Youtube.

Por exemplo, seria plágio se fôssemos produzir um texto sobre o conceito de plágio utilizando a pesquisa na Internet/Web, escrevendo da seguinte maneira:


A Questão do Plágio
É Proibido o plágio no mundo acadêmico. O Plágio é crime punido por lei. O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No acto de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.



Percebam que desta forma, apesar de introduzir o texto com dois parágrafos iniciais de autoria própria, o que fizemos foi uma cópia/cola grosseira do conceito de plágio da Wikipédia (pois aparecem até os nomes lincados para outros locais na enciclopédia) e que incorre na questão do plágio por ser uma escrita que copia informações de outros autores e que não informa a fonte de pesquisa.
Agora, entendam como a escrita de um texto pode ser edificante, diferente e singular quando a autoria é exercida subsidiada pelas informações de pesquisa:

 

A Questão do Plágio
A questão do plágio, no Brasil, tem preocupado muito os Institutos de Educação Superior. Em todo o mundo o plágio é proibido nos setores acadêmicos e nas produções humanas em geral. No Brasil o plágio é crime punido pela Lei 9.610/98 que regula a questão dos direitos autorais.
Em pesquisa recente sobre esta questão podemos chegar á conclusão de que o plágio "é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma." (WIKIPÉDIA, 2011, s. p.). 
Muitas notícias tem sido veiculadas, em todo mundo, sobre a questão do plágio demonstrando os escandalos promovidos por plagiadores que foram desmascarados e penalizados ceveramente. Casos de plágio detectados em trabalhos e pesquisas de um professor titular, uma ex-reitora e um graduando  levou a USP (Universidade de São Paulo), em fevereiro deste ano, a exonerar um professor titular de seu quadro de pesquisadores (USP SALA...,2011). Ou, ainda, o caso do ministro de Defesa da Alemanha, Karl-Theodor zu Guttenberg, de 39 anos, importante personagem do governo da chanceler Angela Merkel, que no 1º dia de março deste ano  pediu demissão por ter sido acusado de plágio na sua tese de doutorado (G1, 2011).
Casos como estes fizeram, no Brasil, a A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) lançar, no mês de setembro último, um Código de Boas Práticas Científicas (FAPESP..., 2011), como um recurso para endurecer e impedir que o plágio cresça e contamine as produções nacionais.
REFERÊNCIAS
G1. Disponível em: . Acesso em: 12 out. 2011. 
FAPESP LANÇA CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS CIENTÍFICAS. Planeta Universitário. com. Disponível em: .Acesso em: 12 out. 2011.
LEI 9.610/98. Disponível em: . Acesso em: 12 out. 2011.
USP SALA DE IMPRENSA. Disponível em: .Acesso em: 12 out. 2011.
WIKIPÉDIA. Disponível em:  . Acesso em: 12 out. 2011.

Vejam como o texto mudou e como, nesta versão autoral, pudemos explorar as informações da pesquisa na Web/Internet para ampliar a discussão do nosso tema. O texto enriqueceu-se por ser a somatória do pensamento de um autor/escritor com as informações e ideias de outros autores/escritores que estão levando os créditos por suas produções. Desta maneira, não corremos o risco de estarmos plagiando as informações e ideias alheias. E isto funciona para tudo: imagens, vídeos, poemas, músicas, peças publicitárias, mensagens de redes sociais, entre outros. Todas as produções tem que ser citadas e referendadas para que não ocorra o plágio em nossas produções.
Cada vez que escrevemos desta maneira podemos  ter a consciência tranquila de que estamos criando ou ampliando as infinitas discussões e produções que os seres humanos são capazes.
Que tal passarem a agir desta maneira quando criarem suas ideias, trabalhos, pesquisas e demais produções acadêmicas?
Agindo assim vocês só terão a ganhar, tanto na vida acadêmica como em sua vida pessoal e profissional (como aponta o vídeo que propomos acima).
Por isto, é importante sempre pesquisarmos mais sobre este assunto e, por isto, estamos disponibilizando, abaixo, a lei de direitos autorais, cartilhas, filmes links de notícias e normas da ABNT para que vocês tenham informações suficientes para não cometerem mais este problema/crime ao criarem suas produções acadêmicas, neste curso de Pedagogia e em outras etapas de suas vidas acadêmicas.
Lembrem-se que Plágio é crime e é política de nossa Universidade (UFJF) e Programa (FACED) não tolerar este tipo de atitude.
Caso seja encontrado algum tipo de plágio nos trabalhos (desde trechos, parágrafos ou um texto em sua íntegra), o aluno será penalizado com os rigores que esta questão necessita.
Esperamos que utilizem bem as oportunidades e informações que estamos lhes oferecendo para que todos possam crescer vertiginosamente em suas vidas e produções. Pois somente com produções/criações autorais é que poderemos ultrapassar os conhecimentos do passado, ampliando os saberes e sabores do presente e do futuro.
Octavio Silvério de Souza Vieira Neto
Primavera de 2011

Links de Materiais para Enriquecimento sobre a Questão do Plágio

ü Documentos:
·        Cartilha sobre Plágio – UFF: www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf
·        ABNT NBR 6023 - AGO2002 - Referências: www.eel.usp.br/biblioteca/arquivos/abntnbr6023-ref.pdf
·        ABNT NBR 10520 - AGO2002 – Citações: www.cch.ufv.br/revista/pdfs/10520-Citas.pdf
ü Notícias:
·        USP demite professor: http://www.usp.br/imprensa/?p=7567
·        Plágio na Era Digital - Veja, março de 201: http://www.slideshare.net/mmdias/o-plgio-na-era-digital-revista-veja
ü Vídeos:
·        Um Conto Sobre Plágio: www.youtube.com/watch?v=d0iGFwqif5c
·        Direitos Autorais: http://www.youtube.com/watch?v=o9nvl0lmzuY&feature=related

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ESUD 2011: VIII Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância


Nos dias 03, o4 e 05 de outubro aconteceu, em Ouro Preto - MG, o ESUD 2011: VIII Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância.
Evento organizado por um concòrcio de Universidades Fedrais - UNIREDE, o Congresso contou a participação de pesquisadores de várias regiões do Brasil, palestrantes nacionais e internacional e atividades variadas.
O resultado das discussões occorridas no evento foi a elaboração da Carta de Ouro Preto , documento que apresenta as principais reinvidações para a ampliação e melhoria das condições do ensino superior a distância.
As atividades do evento podem ser conferidas no Facebook e no canal de vídeos do Youtube do evento. Também, pode-se conferir os artigos, posters e minicursos do evento no Anais do Congresso .


Confiram minhas Publicações nos Anais do Congresso: 


domingo, 4 de setembro de 2011

Educação com Viviane Mosé

Olá Pessoal,

Vejam este vídeo que Viviane Mosé que discute questões relevantes sobre Filosofia, Educação e Cibercultura. Na minha opinião este documento é muito significativo em nossas pesquisas sobre Educação e Cibercultura no Brasil.

Bom experiência audio visual!



Fonte
Programa exibido no Café Filosófico - CPFLCultura  - http://www.cpflcultura.com.br

sábado, 3 de setembro de 2011

Cibercultura e Educação: a cibercultura em debate na TV Escola

Olá Pessoal,
Estou divulgando esta série da TV Escola que abrange a discussão da relação da cibercultura com a educação na atualidade.
Vale a pena assistir por ser uma discussão compesquisadores de várias IES do Brasil.





domingo, 14 de agosto de 2011

Conversas Sobre Filosofia e Educação: Convite à Filosofia (Discussões sobre Filosofia da Educação no Curso de Pedagogia a Distância da UAB/PPGE/UFJF) - 1º DIÁLOGO

Re: Fórum 3: Convite à Filosofia
Por: Octavio Silvério de Souza Vieira Neto - quinta, 21 abril 2011, 12:04H

Vejam os vídeos abaixo:



Olá Pessoal,

Vocês já trouxeram alguns pontos interessantes do texto.
Vamos começar a refletir por partes!

A Primeira impressão importante e destacado pela Nívea é o fato de que o conhecimento filosófico admite "diferentes concepções de método com diferentes estudiosos". Este ponto é importante por ela (e também a Verônica e a Maria do Rosário) ter detectado a diferença das propostas epistemológicas de Platão e de Aristóteles.
Como vocês perceberam, Platão tenta minimizar um problema postulado pelos filósofos pré-socráticos (também chamados fisiologistas, ou físicos da natureza) que entendiam que o princípio (arché - ρχή: origem) que fundamenta a natureza só era possível ser conhecido em uma natureza em movimento (Heráclito -544-484 a.C.- "tudo flui") ou através do Ser como sendo "único, imutável, infinito e imóvel" (Parmênides -c.540-c.470 a.C.- "o ser é e o não ser não é"). 

Platão apontará que existem "dois mundos diferentes, o da ilusão [inteligível] e o da percepção [sensível]" (Nívea), sendo que o verdadeiro conhecimento encontra-se no mundo "das ideias [inteligível] onde tudo é perfeito, imutável [que] só o pensamento pode nos levar lá, [onde] podemos desconfiar do que os nossos olhos vêem" (Verônica). Para Platão, somente podemos conhecer a realidade no "mundo das ideias gerais, das essências imutáveis, que atingimos pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos" (ARANHA; MARTINS, 2003, P. 122).  
Por isto, que a Luciana aponta que "Platão tinha idéias muito loucas, mas ao mesmo tempo com sentido lógico, pois, não é tudo que percebemos que é o verdadeiro, as pessoas [coisas] são só aparências escondem suas verdadeiras essências". Ou seja, para Platão as coisas do mundo sensível são cópias imperfeitas, aparências das ideias perfeitas que só podem ser conhecidas no mundo das ideias onde se encontram . Para que possamos conhcê-las temos que conhecer a luz da verdade.

Vocês conhecem bem esta dinâmica do conhecimento, uma vez que, Santo Agostinho (354-430) irá fundamentar os princípios do cristianismo com o pensamento de Platão (neoplatonismo de Plotino 205-270) quando "retoma a dicotomia platônica 'mundo sensível e mundo das ideias', mas substitui este último pelas ideias divinas" (ARANHA; MARTINS, 2003, P. 125). Ou seja, para o filósofo medieval, como escrevera em sua obra célebre "A Cidade de Deus" (De Civitate Dei) apontará como caminho da felicidade o mundo de Deus  em oposição ao pecado presente no mundo dos homens, estabelecendo, assim, sua teoria da iluminação em que " recebemos de Deus o conhecimento das verdades eternas: tal como o Sol, Deus ilumina a razão e torna possível o pensar correto"(ARANHA; MARTINS, 2003, P. 125). 

Ora, este não é senão o pensamento platônico? A teroria da iluminação de Agostinho tem os princípios do Mito da Caverna de Platão? O que vocês acham disto? 

Assim podemos perceber que realmente a Nívea trouxe-nos um ponto importante quando cita a questão das "diferentes concepções de método com diferentes estudiosos" para se chegar a conhecimentos ora diferentes, ora parecidos, mas que carregam a marca de cultura do homem (mulher) que o está produzindo, como discutimos nos momentos anteriores.

Podemos perceber esta questão ao examinar o vídeo da filósofa Viviane Mosé que nos apresenta de forma áudio-visual (com a marca de seu espaço e tempo, de sua cultura) a perspectiva platônica e faz uma interpretação de Platão à "luz" do Mito da Caverna presente na obra A República de Platão. 

Vocês haviam percebido desta maneira como lhes estou apresentando?

Vejam estes dois vídeos que lhes ajudarão a compreender o que dissemos e complementarão o vídeo de Viviane Mosé, explicando o Mito da Caverna de Platão










Volto mais tarde para discutirmos um pouco mais e trazer para a discussão as outras contribuições de vocês, tudo bem?


Referências:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2004.
 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Conversas Sobre Filosofia e Educação: O que é Filosofia? (Discussões sobre Filosofia da Educação no Curso de Pedagogia a Distância da UAB/PPGE/UFJF) - 3º DIÁLOGO

Re: Fórum de ambientação da disiciplina (Início: 14/03 - Término: 28/03)
por Octavio Silvério de Souza Vieira Neto - quinta, 31 março 2011, 19:47H


Olá Pessoal,

Como vimos quantas possibilidades de entender o que é Filosofia, não é?

Bem, por ora, vamos entender como Filosofia a possibilidade que o ser humano tem de fazer uma análise-crítico reflexiva sobre si mesmo e sobre as coisas que estão à sua volta, na intenção de compreendê-las sistematicamente.
Também é importante que com esta breve significação do que seja a filosofia possamos distinguí-la da filosofia de vida: sequência de práticas adotadas por pessoas (ou instituições) para tornar a vida (a produção) mais agradável (produtiva) e feliz.

Vamos encerrar este fórum com a fala de Marilena Chauí quanto a utilidade da Filosofia:
“Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil; se não se deixar guiar pela submissão às idéias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil; se buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da história for útil; se conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil; se dar a cada um de nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil, então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes.”

Conversas Sobre Filosofia e Educação: O que é Filosofia? (Discussões sobre Filosofia da Educação no Curso de Pedagogia a Distância da UAB/PPGE/UFJF) - 2º DIÁLOGO

Re: Fórum de ambientação da disciplina Filosofia da Educação

Por: Octavio Silvério de Souza Vieira Neto  -  terça, 22 março 2011, 15:07H



Olá Pessoal,

Vamos analisar alguns pontos interessantes que foram ditos, até o momento.

A Filosofia é: "o estudo em torno de uma questão" (Lenilde); "a maneira de pensar, de expor as ideias,digamos que a filosofia seja o amor ao conhecimento ou a busca da sabedoria" (Maria do Rosário); "é o estudo do ser humano, como entender seu raciocinio, sua interpretação, as leis, a justiça, o bem, a verdade, a beleza da vida" (Regina); "é a busca pelo conhecimento, a procura de novos conceitos, explicações" (Nívea); "um esforço do homem para intensamente saber bem de si e do mundo real" (Antônia); "a compreensão do mundo e a forma de conduzi-lo" (Maria Trindade); "forma de compreender as coisas" (Elzilene); "maneira de pensar, a visão, a opinião em relação a determinado assunto" (Yara); "é pensar, é falar em cultura, é falar no processo de humanização, no nascimento e na importância da linguagem, na relação com o conhecimento e com a educação" (Marcia); "é a arte do pensar em busca do conhecimento" (Vilma); "é o estudo a cerca de tudo que esta a nossa volta, a nossa cultura a maneira em que vivemos e como vamos evoluindo com o passar do tempo" (Veronica); "é sermos críticos e reflexivos na nossa prática pedagógica" (Raquel); "e sua característica mais marcante é o uso de argumentos lógicos, atividade dos tipicamente, argumentativa: ou inventam argumentos, ou criticam os argumentos de outras pessoas ou fazem" (Geralda);  "estudo de problemas fundamentais relacionados ao mundo e ao homem. Por meio dela o homem pensa, reflete, analisa, a fim de desenvolver o senso crítico" (Andreia); "é ser amigo da sabedoria (philos = amigo e Sophia = conhecimento)" (Cristiane); "faz parte do nosso dia-a-dia, não é só uma teoria distante da vida" (Ilde); "é o estudo através de analise, reflexão e observação de um problema social" (Geralda Barbosa); "necessidade de inovação na area do conhecimento para solucionar problemas relacionados a vida social, pensar, filosofar, criar algo novo para resolver problemas em todas as áreas do conhecimento científico e teórico" (Maria Cely); "é sabedoria, beleza, verdade, forma de pensar e definir conhecimentos" (Maria Elisabeth); "é o ramo do conhecimento que tem como tarefa delimitar uma concepção mínima de racionalidade" (Maria Elza); "matéria com muita complexidade mas ao mesmo tempo surpreendente e enriquecedora" (Francyelle); "é o estudo do ser humano racional" (Adriana); "é algo que nos permite a compreensão do mundo atual, e as formas de como podemos conduzi-lo na contemporaneidade, são as descobertas" (Alaide); "é  uma concepção de homem e de mundo, dá sentido à Pedagogia" (Sirleide).

Ufa!!! Quantas conceituações diferenciadas sobre uma única forma de conhecer da humanidade!

Percebam que todas estas afirmações escritas por vocês nos ajudam a compreender o significado da Filosofia e da Filosofia da Educação.
Todavia, alguns de vocês trouxeram à tona uma questão que nos ajuda a esclarecer o conceito de filosofia, mas que, ao mesmo tempo, não é filosofia, ao modo que estamos conduzindo nossa reflexão: a filosofia de vida.

Vamos perceber que a mudança de atitutdes diante do saber e da vida é uma filosofia de vida. Ou seja, quando aderimos a algumas condições práticas que melhoram nossa maneira de viver, podemos chamar esta nova condição de vida de filosofia de vida. É o que as empresas fazem para melhorar suas condições relacionais e, consequentemente seus faturamentos: aderem a uma nova prática de ralcionamento, aderem a uma filosofia empresarial.
Pensando desta maneira, os primeiros filósofos, quando assumem uma nova maneira de conhecer a realidade, a racional, aderem a uma nova filosofia de vida.

Mas como vocês mesmo apontaram, a filosofia, como estamos preconizando, é um método racional de analisar e investigar o si mesmo, as coisas e o mundo à nossa volta. Não sendo, portanto, filosofia de vida. Entenderam?
Por isto Regina, as estórias que sua professora lhe contavam tem uma finalidade de orientar quanto á filosofia de vida (moral) das pessoas. Ou seja, o modo como se deve agir diante de situações problemáticas e não como devemos pensar sobre estas situações. Pensar (análise crítico-reflexiva) a situação/problema é papel da filosofia. Tudo bem!

Delimitado estas duas esferas do saber humano, gostria que vocês apontassem alguns exemplos sobre o que é uma atitude filosófica e uma atitude pautada em filosofias de vida, para daí podermos encerrar o conceito de filosofia. Vamos lá? Mãos à obra!  

Abçs

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Filosofofighters: a batalha de ideias



Olá Pessoal,

Tem novidade no ar!
A Superinteressante esta divulgando em seu site um game online sobre filosofia.
Me parece, é o primeiro game que vejo envolvendo a temática da filosofia e dos filósofos. O jogo é interessante por comvocar alguns do principais filósofos da humanidade (9 filósofos fazem parte do game) para travarem uma batalha de ideias. Partindo de uma brevíssima história da filosofia ao escolher um dos filósofos o jogador conhecerá suas ideias os principais conceitos do filósofo (os golpes do saber).
O único problema, a meu ver, é que faz apologia a lutas, o que não acho muito interessante se se pretende ser um jogo pedagógico. Mas a iniciativa é interessante.

Vejam o vídeo  e cliquem no botão, logo abaixo para jogar.

Boa batalha de ideias!




Jogar



sábado, 23 de julho de 2011

E-Book: A cibercultura em transformação




Vejam só,
A Web 2.0 é mesmo muito interessante.

Em postagem anterior lhes indiquei a leitura de um E-book interesantíssimo. Pois é, já temos outro E-Book mais atual e com novidades fantáticas, tanto em termos de conheciomento quanto em termos de tecnologia.
Lançado em 2010 o E-Book, "A cibercultura em transformação: poder, liberdade e sociabilidade em tempos de compartilhamento, nomadismo e mutação de direitos" é o segundo livro sobre cibercultura organizado por Eugênio Trivinho e Angela Pintor dos Reis e publicado pela ABCiber e Instituto Itaú.

Repleto de grandes nomes da pesquisa nacional nos oferece o recurso de assistirmos às conferências dos pesquisadores no II Simpósio da ABCiber na PUC-SP em 2008, além de disponibilizar os textos em PDF.

Vale à pena investigar é imperdível:

E-Book: A Cibercultura e Seu Espelho



Olá Pessoal,


Organizado por Eugênio Trivinho e Edilson Cazeloto, publicado pela  ABCiber e Instituto Itaú Cultural, esse E-Book é fruto de um evento na Puc-SP na área da cibercultura, comunicação, informática e educação.
O E-Book conta com a presença de pesquisadores de várias instituições brasileiras demonstrando o caminho da pesquisa sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação no país.:



Aproveitem mais esta oportunidade de atualização em TICs. Espero que gostem!

domingo, 1 de maio de 2011

Conversas Sobre Filosofia e Educação: O que é Filosofia? (Discussões sobre Filosofia da Educação no Curso de Pedagogia a Distância da UAB/PPGE/UFJF) - 1º DIÁLOGO

Re: Fórum de ambientação da disiciplina

Por: Octavio Silvério de Souza Vieira Neto - Tuesday, 15 March 2011, 15:39H



Olá pessoal,

É muito bom tê-los aqui nete espaço de reflexão. Sejam bem vindos!

A partir do que vocês já apontaram sobre suas compreensões do seja a Filosofia e a Filosofia da Educação, podemos dizer que são várias as explicações do que seja a Filosofia.

Em seu livro "O que é Filosofia", Caio Prado Junior nos apontará que infinitos são os caminhos e possibilidades explicativas do que seja a Filosofia em função das explicações serem "consideradas em perspectivas [individuais] de tal modo apartadas uma das outras que não se combinam e entrosam entre si, tornando-se impossível contrastá-las" (p.05), situação esta plenamente justificável pelas infindáveis possibilidades de interpretação do homem e da realidade que o circunda.

Esta afirmação fica evidente quando perguntarmos a vários tipos de pessoas (os educandos do curos de Pedagogia, o poeta, o filósofo, o teólogo, o médico, o cientista, o artista, entre outros) o que entendem por filosofia teríamos variadas respostas sobre o tema que nos levariam entender que a experiência cotidiana e o entendimento do uso deste conhecimento por cada uma destas pessoas faz com que ela conceitue a Filosofia a partir de seu modo de interpretar, acreditar e valorizar a realidade à sua volta.

Neste sentido, é que para Caio Prado Junior afirma que a Filosofia seria "uma especulação infinita e desregrada em torno de qualquer assunto ou questão, ao sabor de cada autor, de suas preferências e mesmo de seus humores. (...) não [cabendo] à Filosofia 'resolver', e sim unicamente sugerir questões e propor problemas, fazer perguntas cujas respostas não têm maior interesse, e com o fim unicamente de estimular a reflexão, aguçar a curiosidade"

Mas então não teríamos uma explicação do que seja a Filosofia? Qual a utilidade da Filosofia para o conhecimento, para a vida, para a educação?

Entendido desta maneira poderíamos dizer que é evidente que podemos chegar a uma conceituação do que seja Filosofia e de sua utilidade em nossa vida.

Para isto vamos pesquisar mais um pouco e discutir estas questões:

No Meu blog tem um texto que poderá ampliar, um pouco mais, nossa discussão:


Vejam também como Paulo Ghiraldelli Jr. conceitua a Filosofia, no vídeo abaixo:

quarta-feira, 20 de abril de 2011

E-Book - Educação e Tecnologias: reflexão, inovação e práticas


Olá Pessoal,

Estou divulgando o E-Ebook Educação e Tecnologias: reflexão, inovação e práticas que, pode-se afirmar, é um dos marcos teóricos da discussão do papel das TICs para a ressignificação do processo de ensino e aprendizagem na Educação, por reunir pesquisadores de conceituadas Instutições de Pesquisa de Portugal, Brasil, Chile, Espanha, França e Inglaterra .
Trancrevo aqui parte da intordução com informações valiosas sobre a obra e deixo-lhes o link para que acesem o E-Book completo e saboreiem estas valiosas informações. 


"(...) O livro Educação e tecnologias: reflexão, inovação e práticas traz contribuições valiosas para essa formação necessária. Seus organizadores, Daniela, Cláudia, Filipa, José António e Susana, estão atentos à dinâmica do novo cenário sociotécnico e dos seus desafios para a educação. Eles reuniram investigadores de Portugal, Brasil, Chile, Espanha, França e Inglaterra em três eixos temáticos: "construindo e refletindo", "aplicando e transformando" e "inovando e experimentando". Na cadência destes pares de gerúndio, os autores expõem suas ideias, experiências e reflexões sobre o tema, por meio de artigos, que, ao examinar de várias maneiras e perspectivas a educação na era digital, potenciam discussões sobre as transformações na cultura, na educação e no mundo do trabalho; a formação de leitores, a condição, formação e os novos desafios do professor; a aprendizagem colaborativa; as redes sociais de educação; e as novas práticas e possibilidades pedagógicas.(...)"



Quer Saber Mais?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Como Aprendemos Hoje?

A discussão sobre "como aprendemos hoje?" traz muitas possibilidades de nos situarmos diante dos conhecimentos e das TICs na Educação. O fórun está demonstrando bem isto!
Aqui no Brasil, a questão da produção de conhecimentos e as ações pedagógicas despendidas para este fim, tem sofrido intervenções constantes do MEC e de outros órgão de gestão e gerenciamento da educação. Mas ainda temos muito a percorrer nesta jornada.
Nossas escolas, em muitos casos, entendem que a única forma de produzirmos aprendizados significativos seria através da Tendência Liberal Tradicional. A sociedade se transformou, as TICs estão invadindo o cotidiano das pessoas, a comunicação é o grande aparato discursivo dos indivíduos, o conhecimento vem se transformada de forma avassaladora na Sociedade de Informação, entre outros.
Mas e a escola brasileira? Como tem se valido da Sociedade de Informação para produzir conhecimentos? Esta, entupida com seus professores petrificados e gestores tacanhos e inaptos, insiste em se manter moderna (tradicional), se valendo de métodos e posicionamentos ultrapassados para a geração de conhecimentos.
Ora, os jovens da atualidade necessitam de novas possibilidades pedagógicas que o façam ter prazer em ir à escola. Pois uma escola que não atrai pessoas é uma instituição fadada ao fracasso.
Todavia, não é por falta de recursos tecnológicos que a escola brasileira tem sofrido este problema metodológico e cognitivo.
Apesar de ainda termos muitas escolas sucateadas Brasil afora, temos  uma grande quantidade de escolas novas, com espaços pedagógicos adequados e com laboratórios de informática de última geração, mas que tendem a se tornarem sucatas pelo mau uso ou, até mesmo, pelo não uso dos equipamentos tecnológicos. Os centros de informáticas da escola são muitas vezes trancados à sete chaves para que não se utilizem ou quebrem os equipamentos. É um contra-senso!
Portanto, há um longo caminho a ser percorrido na capacitação de professores e gestores e, substancialmente, na capacitação destes profissionais para a utilização dos AVAs no processo de ensino e aprendizagem na educação.
A informática educacional e os AVAs são discussões recentes e que ainda sofrem bastante preconceito acadêmico, administrativo e, fundamentalmente, de uma classe docente avessa às transformações da contemporaneidade.
Mas não podemos esmorecer. Temos que ampliar esta discussão para que possamos implementar, em nossas escolas, aprendizagens por projetos que dinamizem os AVAs, as TICs e que possibilite uma criação/invenção de novos conhecimentos que levem em conta os conhecimentos acumulados associados aos conhecimentos cotidianos. Ademais, temos que criar métodos de ensino que satisfaçam aos educandos para que estes se sintam parte integrante da escola e a entendam como um espaço de superação de limites e de criação de conhecimentos.
Neste contexto a questão, "Como podemos conhecer?", é pertinente e fundamental para que possamos argumentar acerca do sentido de formação da atualidade e, para além disto, reinventar um novo sentido de formação e uma nova práxis pedagógica para a ressignificação da educação que, na atualidade, tem fortes aliados com os AVAs, as TICs e a informática educacional.
Ora, afinal vivemos em um tempo em que a aprendizagem ocorre por narrativas e não mais, tão somente, através das metanarrativas, como nos apontou Lyotard. Por que então nos mantermos presos a modelos pedagógicos que não levam em conta as únicas possibilidades estritamente humanas: a de pensar, criticar, duvidar, refletir, comunicar e de conhecer o conhecimento (conhecimento do conhecimento)?
Esta é a nova perspectiva que temos para o futuro da educação com os AVAs, as TICs e a informática educacional que podem contribuir sobremaneira para este novo paradigma formativo da humanidade.
Octavio Silvério de Souza Vieira Neto
Verão de 2011
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Saber e Sabor - MEC 


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