Prezados leitores,
Estive ausente por um tempo de nossas discussões aqui no blog.
Mas esta ausência pode ser justificada uma vez que me encontrava às voltas com a produção de dissertação de Mestrado, junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Faculdade de Educação (FACED), na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Octavio Vieira Neto, Sônia Maria Clareto, Maria Candida Moraes e Adriana Rocha Bruno
A Defesa da Dissertação aconteceu no dia 04 de abril de 2013 e contou com a participação, na Banca de Defesa, da Drª Sônia Maria Clareto (UFJF), da Drª Maria Cândida Moraes (UCB) e Drª Adriana Rocha Bruno (UFJF) e versou sobre OS SENTIDOS DA FORMAÇÃO HUMANA NA CIBERCULTURA: MÚLTIPLOS OLHARES DOS PESQUISADORES PARA A SUBJETIVAÇÃO DO ADULTO NA CULTURA DIGITAL.
O problema que norteou esta investigação se fez por meio da questão: como os pesquisadores, que estudam sobre a cibercultura, compreendem o sentido de formação e o processo de subjetivação dos sujeitos adultos, na educação formal, em meio à cultura digital? Objetivou-se analisar a problemática da pesquisa, por meio uma análise dos enunciados dos discursos produzidos pelos sujeitos da pesquisa, a saber: pesquisadores de referência nacional e internacional nos estudos da Cibercultura e co-formadores de professores. Como instrumento de pesquisa foi utilizado a entrevista (aberta), por meio de recurso de comunicação digital (Skype) ou por meio de encontros presenciais. A Genealogia (Nietzsche) foi a abordagem metodológica utilizado nesta investigação que, articulada à Análise do Discurso (Foucault), potencializou as análises em meio às forças, convergências, divergências e atravessamentos dos dados enunciados pelos sujeitos da pesquisa. O referencial teórico foi delimitado com os filósofos que deram o suporte crítico às questões investigadas - especialmente Friedrich NIETZSCHE associado às contribuições Gilles DELEUZE e Michel FOUCAULT - e com teóricos da Educação e da Comunicação que apontaram possíveis compreensões sobre as noções de cibercultura, formação e subjetivação (Pierre LÉVY; André LEMOS, Lucia SANTAELLA, Fernando, GONZÁLEZ REY, Maria Cândida MORAES, Edméa SANTOS, Adriana Rocha BRUNO, entre outros). Os achados sinalizaram que a cibercultura é de fato “a” cultura contemporânea e que a formação docente é imprescindível para a subjetivação social e individual na sociedade e cultura atuais. Porém, é necessário que outra perspectiva formativa seja incorporada à educação, em que as subjetividades individual e social se atravessem e se integrem, de modo a provocar a reorganização do currículo para a era digital.
Bem, espero que gostem de nossa pesquisa e para Ler mais....
Parabéns Octávio por mais essa conquista! Continue sempre com esse bom trabalho. Precisamos muito de gente assim como você.
ResponderExcluirUm abraço