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sexta-feira, 19 de março de 2010

A Invenção da Infância

O sensível documentário de Liliana Sulzbach produzido há quase uma década, ainda é muito atual. Alguns dos aspectos que a diretora destaca em seu curta sobre as disparidades vividas pelas crianças brasileiras de diferentes grupos sociais em diferentes regiões do país tornaram-se, ao longo desses oito anos, mais polarizados. A discussão central deste documentário é o ser criança do ponto de vista de várias crianças depoentes pertencentes a diferentes grupos socioeconômicos, moradoras de centros urbanos e de regiões agrárias com e sem direito à educação de qualidade, exploradas como força de trabalho e/ou hiperestimuladas por meio de rotinas estafantes que as afastam de viver a infância como uma fase especial da vida. O documentário está organizado em blocos de discussão sobre a experiência de ser criança no Brasil. Cada vez que a voz off (narração de Kiko Vaz) aparece, ela demarca um dos blocos de discussão, a saber: a gênese do conceito de infância e seu desenvolvimento até os dias atuais, forçando os expectadores a questionarem suas concepções sobre a infância com as experiências vividas pelas crianças brasileiras em diferentes realidades sociais.








terça-feira, 2 de março de 2010

Entre os Muros da Escola: uma discussão atual da educação

Asista à charge abaixo e reflita sobre o papel da escola, do educador e do educando no processo de ensino e aprendizagem.

Reflexão

No contexto atual, a educação tem sido objeto de muita discussão e imcompreensão. Discussão por estarmos abertos a compreender o edifício pedagógico da atualidade; incompreeensão por, muitas vezes, fazermos uma interpretação errônea quantos aos princípios que fundamentam a educação.
Questões como: O que é educação? Qual a disciplina que deve reger o ambiente escolar? Que tipos d conhecmentos devem fazer parte da política pedgógica da escola? Qual a postura do educador diante do saber e do outro no ambiente escolar? são fundamentais para situarmos o problema epistemológico e pedagógico no seio da formação humana.
Contudo, tais argumentações levam-nos a uma questão mais fundamental no campo da educação e que, com esta mesma crise intelectual, o filósofo Nietzsche indagou: Para que Educar?

Neste contexto argumentativo é que poderemos entender o quanto alienados estão os ambientes escolares Brasil afora e com certeza em toda esfera planetária.
Basta que apreciemos o documentário Entre os Muros da Escola que demonstra o mesmo clima de insegurnaça, incompreensão e falta de diretrizes pedagógicas condizentes com o nosso espaço e tempo escolares que foi apresentado na charge. O filme demonstra a crise existente entre escola, educadores e educandos.
Portanto, a resposta à questão nietszchiana, com certeza terá que passar pelo crivo da razão humana a fim de ser ruminada pelos educadores da atualidade na intenção de se promover uma educação que não oprima, não corrompa as idéias e singularidades alheias, que leve em conta relações interpesoais e intercognitivas e que, fundamentalmente, reinvente e resignifique o processo de ensino e aprendiazem no espaço e tempo atuais.
Feito isto, teremos uma aproximação do que seja a boa educação: uma educação qualitativa, democrática e mediada por um educador/ator, que se posiciona como presença no processo de Ensino e aprendizagem.

Octavio Silvério de Souza Vieira Neto
Verão de 2010